A vice-presidente do Conselho Eleitoral de Ciego de Ávila, Marlene Báez, destacou que não foram criadas situações para a elaboração do código, mas que se baseou no contexto existente na Ilha devido à evolução histórica e constitui uma proposta que reflete a vida social cubana.
Nesse sentido, destacou que as crianças, quando atingem uma certa idade, definem seus gostos, sejam de roupas ou de alimentos, e vão adquirindo responsabilidade por determinados atos a partir de sua maturidade psicológica, direito reconhecido pelo novo documento.
Isso não tira a autoridade dos pais, nem os exclui da responsabilidade de proteger, cuidar, educar e garantir as condições para que a criança cresça com saúde e bem-estar, aspecto altamente manipulado e distorcido nas redes sociais por pessoas mal intencionadas, que procuram desacreditar o texto, sublinhou.
A relação entre pais e filhos está inserida no conceito de responsabilidade parental, uma das novidades do novo código que elimina o prazo da autoridade parental, acrescentou o especialista.
É um documento muito abrangente porque reflete as principais situações das famílias cubanas, como a união de pessoas ligadas por laços afetivos e sentimentais, a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, o casamento, a ordem dos sobrenomes, a gestação solidária e a proteção dos mais vulneráveis, disse ele.
Ele afirmou que por ter um conteúdo denso e altamente técnico, é preciso estudá-lo com atenção e, se possível, procurar um especialista no assunto para esclarecer dúvidas, e não confundir ou deturpar sua essência, como às vezes acontece.
Atualmente, a província está a preparar condições para o debate com estudantes pré-universitários, ensino técnico secundário e universidades, pois são os jovens que melhor defendem cada tipo de família e serão os mais beneficiados no presente e nas fases futuras de suas vidas, disse ele.
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