O Partido Comunista rejeita a guerra como forma de solução, embora seria ingênuo não considerar em sua totalidade os fatores que a produzem e o conjunto de países responsáveis, disse Teillier, em declarações publicadas aqui hoje.
Admitiu que o mundo está convulsionado pela guerra, mas lembrou que desde 2014 e antes da operação militar especial da Rússia, mais de 14.000 mortes foram registradas na região ucraniana de Donbass.
“Acreditamos em uma solução diplomática, na paz e no diálogo. Esperamos que (Rússia e Ucrânia) encontrem uma maneira de tornar efetivo o diálogo e um cessar-fogo”, disse ele.
Entretanto, ele denunciou, “é claro que os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte estão preocupados com o prolongamento do conflito na busca de sua estratégia de expansão e interesses econômicos”.
“Quero dizer que não temos nada contra o povo norte-americano, mas não podemos aceitar o comportamento imperial que tem incentivado tantos golpes de Estado em nosso continente e que mantém países sob bloqueio econômico, como Cuba e Venezuela, com os quais somos solidários. Não à guerra, sim à paz”, disse o presidente do Partido Comunista do Chile.
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