O documento é dirigido aos chefes dos departamentos do norte de Kiev, sul de Odessa e oeste da Guarda Nacional Ucraniana, disse o porta-voz militar Major General Igor Konashenkov aos repórteres.
Indicou que o texto inclui as assinaturas dos funcionários responsáveis pelo cumprimento das tarefas do plano que previa a preparação de um dos grupos de greve para operações ofensivas na área da chamada “operação de forças conjuntas” em Donbass.
O documento mostra a estrutura organizacional da possível ofensiva, que envolveria o grupo tático do batalhão da 4ª brigada operacional da Guarda Nacional e a 80ª brigada de assalto aéreo independente ucraniana.
“Gostaria de salientar que desde 2016, esta formação de forças de assalto aéreo da Ucrânia tem sido treinada por instrutores americanos e britânicos sob os programas de treinamento padrão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, Konashenkov apontou.
O porta-voz militar enfatizou que a operação russa previu e frustrou a ofensiva em larga escala das tropas de choque ucranianas contra as autoproclamadas repúblicas populares de Lugansk (RPL) e Donetsk (RPD) em março deste ano.
Disse que ainda não sabia até que ponto os EUA e a OTAN estavam envolvidos no planejamento e preparação do ataque ao RPD e ao RPL pelo exército ucraniano.
A Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro depois que as autoridades do autoproclamado RPD e RPL solicitaram ajuda para repelir a agressão de Kiev.
Anteriormente, Moscou reconheceu a independência e soberania de ambos os territórios e assinou tratados de amizade, cooperação e assistência mútua com seus líderes, que incluíam o estabelecimento de relações diplomáticas e ajuda militar.
O presidente russo Vladimir Putin, em um discurso televisionado para relatar o lançamento da operação, disse que o objetivo era proteger o povo de Donbass dos abusos e genocídios cometidos por Kiev nos últimos oito anos e “desmilitarizar” a Ucrânia.
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