Em declarações à imprensa, o responsável explicou que para colocar as iniciativas em vigor, prevê-se um financiamento de cerca de um trilhão de rublos (cerca de nove bilhões de dólares).
“Por indicação do presidente Vladimir Putin, foi elaborada toda uma série de medidas, muitas delas incluídas no anteprojeto de plano de ações prioritárias. É um documento muito flexível, que será constantemente atualizado e aplicado em etapas, dependendo da situação”, disse Mishustin.
Da mesma forma, explicou que as pequenas e médias empresas da nação euro-asiática estão contempladas para receber apoio dentro do plano de ação prioritário.
Da mesma forma, será lançado um programa especial de crédito para empresas em áreas estratégicas, com o qual poderão reabastecer seu capital operacional e continuar trabalhando sem interrupções.
“Os apoios do Estado incidirão, sobretudo, nas empresas de setores como a agricultura, turismo, cultura, ciência, medicina, desenvolvimento de software, alimentação coletiva, produção alimentar, fabrico de mobiliário, vestuário e comércio”, explicou.
Segundo Mishustin, Moscou também planeja propor aos seus parceiros da União Econômica Eurasiática – que inclui Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão junto com a Rússia – a possibilidade de aumentar o limite máximo para a importação de mercadorias isentas de impostos e a estrutura do comércio eletrônico.
Isso permitirá manter o máximo acesso possível aos recursos e bens necessários nas condições atuais, explicou o primeiro-ministro, que enfatizou que as sanções ocidentais não impedirão a cooperação e integração do bloco.
A lista de ações econômicas deverá ser aprovada na próxima sessão do Gabinete Ministerial, para que algumas de suas medidas comecem a ser implementadas antes do final de março.
Após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro, os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido, o Japão e muitos outros aliados reforçaram as sanções econômicas contra Moscou com o objetivo de sufocar o país e, assim, forçar as autoridades do Kremlin a pôr fim o atual conflito bilateral.
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