O Comissário Estadual de Segurança Interna, Samuel Aruwan, disse que dois soldados do exército estavam entre os mortos.
Disse que mais de 200 casas e 32 lojas foram queimadas durante o ataque, e que o exército e o governo estão pedindo aos cidadãos que permaneçam calmos e cooperem com as autoridades para capturar os perpetradores. Para conter a violência nas áreas afetadas pelos ataques, o governador do estado de Kaduna, Nasir el Rufai, ordenou a imposição de um toque de recolher, medida que, segundo ele, contrariaria as atividades de grupos criminosos que se aproveitam do caos para cometer atos de vandalismo.
Neste contexto, grupos políticos da oposição, como o Partido Democrata Popular, lamentaram a crescente onda de assassinatos, sequestros e destruição que vem abalando o Kaduna há várias semanas.
Enquanto isso, de acordo com o portal online Politics, pistoleiros do estado de Katsina mataram dois civis e sequestraram outros sete no dia anterior, em meio à violência que foi desencadeada no território nos últimos meses.
Como resultado de ataques a comunidades em território nigeriano por grupos islâmicos radicais e gangues armadas, mais de 7.600 civis foram mortos no período de 2020-2021, enquanto centenas de outros fugiram de suas casas, segundo relatórios oficiais.
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