O produto proposto para a nova edição do Balcão revelou este fim-de-semana, o potencial para o sector, a cultura gastronómica e a economia do país, refere o relatório distribuído segunda-feira.
Ao resumir o encontro, que todos os meses reúne havaianos, artistas, atletas, empresários e políticos, a diretora de Operações e Qualidade do Ministério do Turismo (Mintur) deste país, Pilar Macías, destacou a combinação do projeto com a setor recreativo.
Ele considerou a iniciativa de primeiro mundo, que poderia ser mais uma opção para atrair clientes estrangeiros, e turistas em geral, o que permitiria gerar renda.
Referiu que, se tal encontro estiver incluído nas instalações turísticas, poderá servir para atrair não só os passageiros de cruzeiros que visitam a Ilha, mas também os embaixadores e visitantes estrangeiros residentes nesta capital.
Por sua vez, o presidente-executivo da Cátedra Cubana de Gastronomia e Turismo do Mintur, Jorge Méndez, resumiu em três palavras o que foi vivenciado no Balcão este mês, corpo, cérebro e verbo, muito bem colocado em prática, e que defende a defesa do patrimônio culinário e cultural cubano.
Nesta edição, provaram uma tapa de lagosta marinada com ar de mojito e outra que continha búfala defumada sobre cama de batatas.
Também incluíram nas combinações com charutos uma sobremesa composta por trufas de batata-doce com nozes e molho de rum com especiarias, cobertas de chocolate.
Os drinks combinados foram um vinho Prosecco Mionetto, um coquetel Daiquirí Giraldilla, criado com manjericão, yerbabuena, coentro e rum Havana Club Profundo, e um toque de sambuca e anis.
A última foi uma dose de rum Unión de Havana Club, emparelhado com o charuto Romeo y Julieta Wide Chuchill (vitola Montesco, medidor de anel ou diâmetro 55 x 130 milímetros de comprimento), uma vitola única criada em 2010.
Este encontro atraiu artistas, sommeliers, bartenders, diretores de empresas de marketing e produção de vinhos e bebidas espirituosas, especialistas, provadores, maîtres, músicos, tabacarias, atletas, gestores hoteleiros, entre outros. O presidente da Associação de Sommeliers de Cuba (ACC), Juan Jesús Machín, anunciou que em breve inaugurarão uma adega submarina na Marina Hemingway, e serão certificadas as de diferentes instalações em todo o país, o que favorecerá o serviço de vinhos em Cuba.
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