Em uma sessão informativa, o alto funcionário disse que a intenção é criar corredores humanitários em cidades e assentamentos nas regiões de Kharkov, Chernigov, Sumy, Zaporizhzhia, Donetsk, Lugansk e Nikolaev.
Nesta quarta-feira, o Estado-Maior da defesa territorial da autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR) informou que nas últimas 24 horas mais de 630 pessoas foram evacuadas de Mariupol para a cidade de Bezimennoe, naquela região, incluindo mais de 130 crianças.
Desde o início de março, um total de 9.050 pessoas foram evacuadas por essa rota, acrescentou a entidade em seu canal Telegram.
Na cidade, uma das mais importantes daquele território, estão ocorrendo intensos combates contra forças ucranianas e tropas do batalhão ultranacionalista Azov, disse o vice-comandante do batalhão Vostok da RPD, Alexandr Semionov. Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as autoridades das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk solicitaram ajuda para repelir o aumento da agressão de Kiev.
Anteriormente, Moscou reconheceu a independência e soberania de ambos os territórios e assinou tratados de amizade, cooperação e assistência mútua com seus líderes, que incluíam o estabelecimento de relações diplomáticas e ajuda militar.
Em seu discurso para informar sobre o início da operação, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que o objetivo é proteger a população de Donbass dos abusos e genocídio das autoridades ucranianas durante os últimos oito anos, além de “desmilitarizar” e “desnazificar” o país.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques não são direcionados à população ou cidades ucranianas, mas sim à sua infraestrutura militar.
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