O estatuto proposto envolve um maior envolvimento do Estado em setores-chave como transporte e telecomunicações, onde supervisionaria de perto as infraestruturas utilizadas pelos operadores para evitar ataques cibernéticos ou outras ameaças do exterior.
O executivo também monitorará a estabilidade das cadeias de fornecimento associadas a semicondutores ou outros produtos vitais para garantir sua segurança, e estipulará medidas para evitar vazamento de informações nos campos nuclear e de defesa.
Também promoverá a cooperação com atores privados através de financiamento e assistência com tecnologias de ponta, incluindo inteligência artificial. De acordo com a minuta, o forte envolvimento do Estado na vida econômica do país deve ser medido, sem prejudicar a dinâmica do mundo corporativo.
A propósito, foi incluída uma resolução não vinculativa sobre o respeito à independência das atividades comerciais, que também considerará a imposição de sanções às empresas que estão relutantes em se submeter às investigações governamentais.
O novo texto legal foi aprovado pela Câmara dos Deputados do Sejm (Parlamento), e agora aguarda uma votação na Câmara dos Conselheiros.
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