Em sua conta no Twitter, o presidente descreveu o evento histórico como “memorável e heroico”, e reafirmou que seu país o está celebrando junto com a nação sul-americana.
Também enfatizou que o golpe tentou mergulhar a Venezuela em um passado ousado. A comemoração dos eventos está sendo celebrada pelo governo venezuelano, organizações políticas e movimentos sociais em apoio à Revolução Bolivariana.
Entre as atividades realizadas estavam um dia de comunicação e propaganda nas ruas, redes e mídia, assim como um desfile organizado pela Milícia Nacional Bolivariana, nos dias 12 e 13, respectivamente.
Em 11 de abril – data do golpe de Estado – ocorreu uma mobilização nacional “representando a força do povo em defesa do poder político, da pátria, em defesa de seu líder Hugo Chávez”, segundo Pedro Infante, vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela.
Há vinte anos, a liderança da associação empresarial Fedecámaras e da mídia privada, juntamente com setores da oposição e da hierarquia da igreja, conspiraram para derrubar o presidente e colocar Pedro Carmona na presidência de fato, cujo governo durou apenas 47 horas.
A revolta popular nas ruas e o resgate de Hugo Chávez em 13 de abril por oficiais militares fiéis à ordem constitucional deram o golpe final ao golpe de Estado.
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