A negociação sobre o tratamento tributário fez parte do conteúdo analisado durante a primeira sessão da comissão permanente de cooperação conjunta entre os dois países, cujas deliberações terminaram ontem em Kigali, capital ruandesa.
Segundo o jornal, as partes confirmaram o interesse em explorar diferentes áreas de colaboração, incluindo justiça, infraestrutura, saúde, agricultura, transporte, turismo, finanças, educação, formação profissional, defesa e segurança.
No total, foram assinados nove instrumentos jurídicos, que incluem acordos de extradição e assistência jurídica recíproca em matéria penal, bem como memorandos de entendimento para os ramos agrícola, sanitário, administração local, recursos minerais, petróleo e gás, entre outros.
O ministro angolano dos Negócios Estrangeiros, Téte António, e o seu homólogo ruandês, Vincent Biruta, lideraram as delegações, compostas por responsáveis de diversos organismos da administração central do Estado.
De acordo com o jornal, o fórum reiterou a necessidade de estabelecer um marco para monitorar e avaliar os avanços na implementação dos acordos e compromissos da comissão permanente de cooperação mista.
Angola acolherá a segunda sessão da comissão bilateral em 2024, em data e local a acordar pelas partes.
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