Por ocasião de 17 de abril ser o Dia do Prisioneiro Palestino, a agência oficial de notícias Wafa divulgou vários números sobre o assunto, compilados por quatro ONGs.
Segundo a fonte, desde o início de 2021 as forças de segurança israelenses prenderam 2.140 palestinos.
Somente na última sexta-feira, durante o assalto à mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém Oriental, 450 foram presos, dos quais mais de cem ainda estão nas mãos das autoridades prisionais.
Do número total de prisioneiros, cerca de 530 estão detidos na chamada detenção administrativa, usada por Tel Aviv para prender palestinos por intervalos renováveis que normalmente variam de três a seis meses com base em evidências não reveladas de que até mesmo o advogado do réu está proibido de vê-lo.
Numerosos detidos sob esta política iniciam sistematicamente greves de fome indefinidas para denunciar seu caso e forçar seus carcereiros a libertá-los.
Wafa observou que 227 palestinos morreram em prisões no país vizinho, muitos deles como resultado de negligência médica deliberada.
Ele destacou que oito parlamentares ainda estão presos, incluindo Marwan Barghouti e Ahmed Saadat, líderes do movimento governamental Fatah e da Frente de Libertação da Palestina, respectivamente.
Os dados foram coletados pela Comissão de Prisioneiros e Ex-prisioneiros, a Sociedade Palestina de Prisioneiros, a Associação Addameer de Apoio a Prisioneiros e Direitos Humanos e o Centro de Informações Wadi Hilweh.
O Dia do Prisioneiro Palestino é comemorado desde 1974 para destacar a luta pela libertação dessas pessoas, unificar os esforços para apoiá-las e apoiar seus direitos legítimos, disse Wafa.
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