Para o efeito, o vice-primeiro-ministro e chanceler da RDC, Christophe Lutundula Pen A’pala, chegou segunda-feira a Luanda, como enviado especial do presidente do seu país, Félix Tshisekedi.
O responsável disse aos jornalistas que o assunto foi levado ao conhecimento do chefe de Estado e de Governo angolano, João Lourenço, actualmente à frente do Cirgl, organização intergovernamental na zona africana dos Grandes Lagos.
De acordo com Lutundula Pen A’pala, o panorama de insegurança no leste do Congo democrático foi agravado pelo ressurgimento do grupo armado M23, informou a agência de imprensa angolana (Angop).
Segundo a fonte, o responsável entregou uma mensagem de Tshisekedi a João Lourenço, e confirmou a preocupação com o reaparecimento da M23, considerada extinta há quatro anos.
Ele também destacou os esforços internos e regionais para acabar com a situação de instabilidade, alimentada nos últimos anos pelas chamadas Forças Democráticas Aliadas (ADF), com operações no nordeste do território congolês.
Segundo analistas, o leste do país vizinho vive há mais de duas décadas combates constantes entre insurgentes e forças militares do governo, apoiadas por milhares de soldados de uma missão das Nações Unidas.
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