O governo aprovou a decisão de enviar mísseis Mistral, disse em comunicado Bjorn Arild Gram, ministro da Defesa norueguês desde o dia 12 deste mês, que substituiu Odd Roger Enoksen, forçado a renunciar devido a um suposto escândalo sexual.
A Noruega, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), anunciou recentemente sua decisão de enviar 4.000 mísseis antitanque e outros suprimentos ao governo ucraniano.
Nesta ocasião, o estado monárquico entregará especificamente uma centena de mísseis antiaéreos Mistral, um sistema de armas projetado na década de 1970 que o exército norueguês planeja desativar.
Por sua vez, o Ministério da Defesa norueguês garantiu que esses mísseis ainda são eficazes e podem ser úteis para a Ucrânia, embora tenha admitido que suas Forças Armadas em breve os retirarão de seus arsenais.
Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial em resposta ao pedido das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, dado o aumento dos ataques de Kiev.
Putin ressaltou que os planos de Moscou não incluem a ocupação da Ucrânia e o objetivo das operações é desmilitarizar e desnazificar aquele país.
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