O voto dos libaneses residentes no exterior nos dias 6 e 8 desta semana antecipa o voto dos cidadãos que moram no país, que será no domingo dia 15, nas primeiras eleições após os distúrbios sociais em outubro de 2019.
1.043 candidatos de 103 listas competirão por 128 cadeiras no parlamento que é igualmente dividido entre cristãos e muçulmanos.
Os libaneses no exterior poderão exercer seu direito de voto em 205 centros e cerca de 600 locais de votação na Ásia, Europa, África, Austrália e Estados Unidos.
No território nacional, o padrão eleitoral apresenta uma lista de 2.022.387 eleitoras, mulheres e 1.945.120 eleitores homens nas oito províncias e nos 25 distritos do país.
A rivalidade dos partidos tradicionais Movimento Patriótico Livre, Forças Libanesas, Hezbollah, Socialista Progressista e Social Nacionalista Sírio está aumentando nestes dias e suas campanhas inundam espaços públicos e noticiosos.
Entre os nomes ausentes das eleições estão os ex-primeiros-ministros Fouad Siniora (2005-2009), Tammam Salam (2014-2015), Saad Hariri (2016-2020), além de Najib Miqati, atualmente no cargo.
Uma missão de observadores da União Europeia de mais de 150 especialistas de 27 de seus estados membros acompanhará o processo como aconteceu nas eleições de 2005, 2009 e 2018.
A nação dos cedros reconhece 18 religiões e segundo a Constituição o presidente da República deve ser cristão maronita; o primeiro-ministro, um muçulmano sunita; e o chefe do Parlamento, um muçulmano xiita, e assim por diante com outras religiões.
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