Por meio de sua conta na rede social Twitter, o chefe da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos, denunciou as intenções de Washington de impor seus interesses hegemônicos durante o encontro regional, marcado para 6 a 10 de junho na cidade norte-americana de Los Angeles.
“Nem cúpula nem das Américas. Falha a convocação dos Estados Unidos para uma reunião exclusiva que não busca suavizar os caminhos da integração americana, mas sim instrumentalizar todo o espaço em favor de seus interesses hegemônicos”, disse Llorenti na plataforma de comunicação.
O projeto do governo Joe Biden de não convidar Cuba, Nicarágua e Venezuela para a próxima reunião em Los Angeles fez com que vários governos da região anunciassem sua ausência da reunião se os anfitriões insistissem em sua reivindicação.
Os presidentes Andrés Manuel López Obrador (México), Xiomara Castro (Honduras) e Luis Arce (Bolívia), assim como a Comunidade do Caribe (Caricom), já se manifestaram a respeito.
Diante das tentativas de evitar a presença da ilha no evento regional, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, destacou que “o país anfitrião da Cúpula das Américas não tem o direito de impor exclusões arbitrárias”.
“Trata-se de uma decisão politicamente motivada que não tem outro suporte senão falsas acusações e padrões duplos para esconder sua verdadeira natureza, ligada à política interna e eleitoral dos Estados Unidos”, assegurou.
O ministro afirmou que Washington está promovendo um chamado plano regional de saúde para a próxima reunião de junho, “que negocia de maneira opaca” e lamentou que, com a experiência e reconhecimento internacional de Cuba nestes assuntos, não tenha sido incluído em sua negociação.
Ele também acusou a potência do norte de usar a pandemia para seus interesses políticos como aliado tático contra Cuba, país que pode apresentar em Los Angeles os resultados reconhecidos de sua colaboração médica com o mundo e seus sucessos na luta contra a Covid-19. incluindo suas próprias vacinas.
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