“A Cúpula das Américas foi um ardil estratégico da política hegemônica do antigo colonialismo anglo-saxão e do imperialismo recolonizador contemporâneo”, disse Barrantes, analista do Centro Popular de Estudos Sociais da Costa Rica (CPCES).
Em um artigo publicado nas redes sociais, ele considera que o imperialismo ianque em momentos de falência total se isola cada vez mais e qualifica como errôneos os cálculos do Departamento de Estado norte-americano em forçar uma Cúpula sob seus auspícios nestes tempos.
“Eles estão tentando realizar um encontro continental para legitimar a guerra global com os fantoches do nazifascismo, pretendendo levar o mundo à catástrofe da ditadura total do unipolarismo, governada pelas aristocracias do ultracapital em sua ganância de perpetuamente escravizar a humanidade”, afirmou. Barrantes.
No entanto, acrescentou, seus planos estão errados. Da Organização dos Estados Americanos (OEA), “o ministério das colônias”, aplicaram as proibições e as ordens despóticas para controlar a Cúpula, indica.
Acrescentou que com a arrogância imperial que os caracteriza, na Casa Branca eles decidiram quais países e estados tinham permissão para participar.
Dizem que Cuba, Nicarágua e Venezuela são proibidos, indicou o analista do Cpces e denunciou que negam a essas nações sua autoridade moral como Estados constitucionais.
Após apontar que com esse ato mostram sua prepotência e caráter autoritário, Barrantes assegurou que com sua arrogância acabam deslegitimando a chamada Cúpula das Américas.
Ressaltou que “os estados e governos do continente levantam a bandeira da solidariedade e da soberania igualitária como princípio das relações internacionais e se solidarizam com os países reprimidos. Decidem não participar da chamada Cúpula das Américas”.
Ele destaca que “o imperialismo global e o fascismo terrorista como arma para saquear os povos sofreram uma derrota estratégica. Hoje os déspotas da Casa Branca e seus capangas estão mais isolados e derrotados”.
Barrantes destacou que os povos humildes e consciêntes do continente expressam seu apoio categórico aos governos constitucionais e soberanos de Cuba, Nicarágua e Venezuela diante dessa reciclada e assediadora agressão e, urdida pela ditadura insana de Washington.
Ao mesmo tempo, reiteram a total rejeição do bloqueio criminoso e da guerra multidimensional contra Cuba socialista, os povos do continente condenam a agressão genocida perpetrada pelos Estados Unidos com a intenção de esmagar os povos livres de Cuba, Nicarágua, Bolívia e Venezuela, disse ele.
“A Cúpula das Américas que prevalecerá será a dos povos guiados pelos ideais de Simón Bolívar, José Martí, Augusto César Sandino, El Che, Fidel Castro Ruz e Hugo Rafael Chávez Frías”, concluiu Barrantes.
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