Os pedidos foram entregues ao secretário geral da organização, Jens Stoltenberg, apesar das repetidas advertências de Moscou sobre a expansão gradual do bloco para o leste, que ele vê como uma ameaça às suas fronteiras.
Tais pedidos são um passo histórico e a aliança irá agora discutir os próximos passos para estes países no caminho para a OTAN, disse Stoltenberg.
O parlamento da Finlândia apoiou ontem a proposta de adesão à Aliança Atlântica, com 188 deputados votando a favor e oito deputados se opondo ao pedido de adesão à organização.
Enquanto isso, o governo sueco endossou a adesão à OTAN na segunda-feira.
Dos países do bloco militar, somente a Turquia se opõe à admissão da Suécia e Finlândia, que, em particular, exige que Estocolmo e Helsinque se recusem a apoiar as estruturas curdas na Turquia, Iraque e Síria e levantem o embargo unilateral de armas.
Segundo especialistas, se estas objeções forem removidas, a aliança pretende anunciar a admissão da Suécia e da Finlândia na cúpula de Madri em 28-30 de junho deste ano.
O presidente russo Vladimir Putin, em 16 de maio na cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), advertiu sobre a resposta de Moscou à expansão da infraestrutura militar da OTAN nesses países.
Ao mesmo tempo, a Rússia salientou que a expansão da aliança às custas desses países não cria uma ameaça direta à Rússia, já que Moscou não tem problemas com essas nações.
Entretanto, Putin advertiu que Moscou reagiria à expansão do bloco com base em ameaças que poderiam ser criadas.
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