“As vantagens do curso de integração são especialmente evidentes agora, na atual difícil situação internacional, em condições de praticamente agressão de alguns Estados hostis contra nós”, declarou o presidente durante a reunião do Conselho Econômico Supremo da Eurásia.
Na reunião, que se realiza esta sexta-feira em formato virtual, Putin expressou a sua convicção de que uma integração mais próxima permitirá aos países da União Econômica da Eurásia (UEE) tornarem-se economicamente mais fortes e muito menos dependentes da conjuntura externa, incluindo a política.
Ele também comentou que as medidas adotadas pelo executivo russo nas atuais circunstâncias permitem redirecionar a economia e afetar o mínimo possível as principais indústrias e empresas.
“O Governo está a tomar decisões atempadas para o funcionamento estável e seguro dos mercados e do setor financeiro, prestando muita atenção ao apoio às principais indústrias e empresas fundamentais”, explicou o chefe de Estado.
Da mesma forma, ele argumentou que simplificavam os procedimentos comerciais e reduziam significativamente a carga administrativa para garantir a máxima liberdade comercial.
Putin explicou que também estão trabalhando para aumentar a disponibilidade de financiamento para repor o capital de giro e manter a liquidez do banco.
“Para isso, estamos ampliando a prática de acordos em moeda nacional no comércio com os países que provaram na prática que são parceiros confiáveis da Rússia”, observou.
Por fim, o presidente recordou que “a proporção de pagamentos em moeda nacional nos acordos mútuos dos países da UEE chega a 75%”.
O Conselho Econômico Supremo da Eurásia é composto pelos chefes de Estado e de governo dos países-membros da UEE: Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão, além de Moldávia, Uzbequistão e Cuba, que têm status de observadores. mgt/odf