Durante um desfile no Colégio Militar da Nação, o chefe relembrou as origens dessa força, em 29 de maio de 1810, quando a Primeira Junta de Governo publicou a proclamação do Corpo Militar de Buenos Aires e elevou os batalhões de milícias da cidade ao nível regimental.
Após 200 anos de uma história complexa, o Exército tem um presente marcante e um futuro com importantes desafios a serem enfrentados a serviço do país e da sociedade como um todo. Vivemos uma mudança de época no mundo que dá especial importância à defesa, afirmou.
Por outro lado, reconheceu a participação desse órgão nas ações para enfrentar a pandemia de Covid-19 e os incêndios registrados em territórios como Corrientes, Río Negro e Neuquén.
A instalação inédita de dois hospitais de campanha totalmente autônomos e o desenvolvimento de muitas ações de apoio permitiram a toda a sociedade dar visibilidade à importância do seu trabalho, disse.
Ele também destacou as iniciativas para homenagear veteranos e lembrar aqueles que tombaram na guerra contra o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas, ocorrida há 40 anos. Por sua vez, o Chefe do Estado-Maior General, General de Divisão Guillermo Pereda, reiterou o compromisso do Exército com o serviço e a defesa da Argentina.
Pertencemos a uma força que continua as tradições militares formadas com o legado dos generais José de San Martín e Manuel Belgrano, que garantiram e destacaram a capacidade de fornecer uma resposta rápida e oportuna a situações de crise.
Quatro décadas se passaram desde a Guerra das Malvinas, mas a passagem do tempo não apaga a memória daqueles dias heróicos. O espírito presente na instituição promove ações para proteger a memória de nossos heróis e suas façanhas, acrescentou.
Ele também lembrou que no final de 2019, a Virgem de Luján, que acompanhou os argentinos que participaram do conflito, retornou a este país, considerado um símbolo espiritual da Argentina.
O nosso Exército é ativo e comprometido com a sua nação, com todas as suas capacidades, recursos e esforços prontos para assegurar a vida e o bem-estar dos habitantes e, sobretudo, salvaguardar a soberania territorial, afirmou.
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