Em sua conta no Twitter, o presidente afirmou que “a voz de Cuba está na Cúpula dos Povos. Os povos falam em nosso nome”.
Acrescentou que “onde quer que haja povos em luta, sempre haverá Cuba, e onde quer que esteja Cuba, haverá povos em luta”.
A ilha foi excluída da reunião hemisférica que termina hoje na cidade de Los Angeles, já que o governo anfitrião decidiu unilateralmente não convidar os presidentes desta nação caribenha, assim como a Nicarágua e a Venezuela.
Washington colocou até mesmo obstáculos no processamento de vistos para representantes legítimos da sociedade civil cubana.
Essas decisões geraram forte desconforto na região, o que levou vários líderes a se ausentarem da reunião e, no caso dos que compareceram, a maioria insistiu em seus discursos na ilegitimidade daquela medida, que qualificaram como excludente e discriminatória.
Da mesma forma, representantes da sociedade civil, embora ausentes, fizeram-se ouvir em numerosos fóruns da Cúpula dos Povos por meio de videoconferências, enquanto organizações sociais exigiam a participação de Cuba, Venezuela e Nicarágua nas ruas de Los Angeles.
Prova disso foram as fotos anexadas ao seu tweet pelo presidente Díaz-Canel, de ações em que participantes do evento levantaram bandeiras cubanas e também exigiram o fim do bloqueio mantido pelos Estados Unidos contra esta nação caribenha há mais de 62 anos.
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