Awawdeh, 40, e Rayyan, 27, iniciaram o protesto contra sua detenção administrativa, informou a agência oficial de notícias Wafa.
Este é um mecanismo usado por Tel Aviv para deter palestinos sem acusação ou julgamento por intervalos renováveis que normalmente variam de três a seis meses com base em evidências não reveladas que até mesmo o advogado do acusado está proibido de ver.
Numerosos detidos sob esta política fazem sistematicamente greves de fome indefinidas para denunciar seu caso e forçar as autoridades israelenses a libertá-los.
O Serviço Penitenciário do país vizinho transferiu Awawdeh para um hospital na semana passada devido à sua saúde debilitada.
O prisioneiro está sofrendo de dores de cabeça, fadiga, visão turva, dores nas articulações, batimentos cardíacos irregulares, vômitos frequentes e perda de peso significativa.
O Clube de Prisioneiros Palestinos alertou que Rayyan, detido na prisão de Ofer, tem doenças semelhantes.
Atualmente, cerca de 500 palestinos presos sob essa política vêm boicotando tribunais israelenses desde o início dos anos em protesto contra a medida.
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