Denunciamos nos termos mais fortes o assassinato a sangue frio dos três mártires e responsabilizamos o governo de Tel Aviv por isso, disse a presidência palestina em comunicado.
Yousef Nasser Salah, 23, Baraa Lahlouh, 24, e Laith Abu Srour, 24, estavam dentro de um veículo civil quando foram emboscados e baleados por uma força secreta israelense na noite passada, informou a agência oficial de notícias Wafa.
“Este crime das forças de ocupação ocorre pouco antes da visita do presidente dos EUA, Joe Biden” à região, destacou o Executivo palestino.
O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados falou em termos semelhantes.
O Ministério das Relações Exteriores considerou que esta ação é uma tentativa de desviar a atenção pública da crise interna que o governo de coalizão israelense vive “às custas dos direitos e do sangue palestinos”.
Da mesma forma, ele pediu à comunidade internacional que não ignore os crimes e as contínuas violações de Tel Aviv contra cidadãos indefesos.
Nesse sentido, exortou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a activar o mecanismo internacional de protecção do povo palestiniano, que vive sob ocupação.
Wafa explicou que após o crime eclodiram confrontos entre os homens uniformizados e os jovens de Jenin, que causaram mais de 10 feridos.
De acordo com a versão do exército israelense, membros da unidade de reconhecimento de elite Golani estavam operando na cidade quando foram atacados.
Os soldados identificaram que os tiros partiram de um veículo estacionado, após o que foi cercado e sua tripulação neutralizada, disse ele.
O Ministério da Saúde revelou recentemente que tropas do estado vizinho mataram 355 palestinos e feriram 16.500 em 2021, incluindo 87 menores, 60 mulheres e 18 idosos.
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