A seção Colômbia é Mulher, contém 13 propostas a favor deste setor que ultrapassa 50% da população.
Um dos pontos mais importantes desse projeto construído coletivamente entre as diferentes forças alternativas e de esquerda que se unem no Pacto Histórico é o Ministério da Igualdade.
Esse coletivo considera que o respeito aos direitos humanos garantirá o pleno exercício da cidadania e da democracia, por meio de ações e intervenções em programas de promoção e prevenção.
“O Ministério da Igualdade promove, defende e garante os direitos humanos, civis, políticos, econômicos, sociais e culturais das mulheres, para uma vida saborosa para todas”, acrescenta.
“Essa instituição priorizará a paridade e o desenvolvimento de políticas públicas abrangentes que garantam a proteção dos direitos das mulheres”, afirma.
“Da mesma forma, seu desenvolvimento social para superar as lacunas de gênero, étnicas, culturais e territoriais, desde a inclusão, a paz, o reconhecimento das vítimas e a reparação do Estado, com a reivindicação dos direitos”.
Da mesma forma, o Pacto Histórico propõe promover um Programa Nacional de Cidades e Territórios Seguros que garanta espaços livres de violência de gênero.
Enfatiza que garantirá que as mulheres ocupem 50% dos empregos em todos os ramos do setor público e combaterá a disparidade salarial.
Propõe paridade na fórmula presidencial e paridade para governar a Colômbia.
Com mais de oito milhões de votos, a fórmula presidencial do Pacto Histórico, formada por Gustavo Petro e Francia Márquez, venceu o primeiro turno, mas como não chegou a 50% mais um, hoje está contra Rodolfo Hernández e Marelen Castillo, da Liga Anticorrupção.
Ao contrário de Petro e Francia, Hernández é criticado por suas expressões contra as mulheres, dizendo que as prefere em casa fazendo as tarefas domésticas.
“O ideal seria que as mulheres se dedicassem à criação dos filhos (…) É bom que façam comentários e apoiem de casa. Mulheres envolvidas no governo, as pessoas não gostam”, disse Hernández, que está sendo investigado por atos de corrupção.
Também questionou uma lei contra o feminicídio na Colômbia, aprovada desde o assassinato de Rosa Elvira Cely em 2012 no Parque Nacional de Bogotá. acl/otf/cm