“Eles entregam cédulas em nossas áreas de alta votação com um ponto marcado no voto em branco”, disse Petro por meio de seu perfil no Twitter.
Por seu lado, Iván Cepeda, que é senador pelo Polo Democrático, e reeleito pelo Pacto, também assegurou que receberam “provas de que em algumas partes do país” onde obtiveram a maioria dos votos de primeira classe, as cédulas têm listras, pontos ou pinos na urna em branco.
O deputado ressaltou em seu perfil no Twitter que é importante na hora de votar garantir que a cédula não tenha nenhuma marca.
As cédulas deste segundo turno trazem fotos da fórmula presidencial do Pacto Histórico, formada por Gustavo Petro e Francia Márquez, e da Liga Anticorrupção, Rodolfo Hernández e Marelen Castillo, além de uma terceira caixa para o voto em branco.
As imagens têm a mesma ordem e número do cartão do primeiro turno, conforme estabelecido no artigo 6 da Lei 163 de 1994.
Na Colômbia, os cidadãos têm a possibilidade de votar no dia da eleição para um determinado candidato e também para o voto em branco.
O Tribunal Constitucional considera essa opção como uma decisão valiosa através da qual se “promove a proteção da liberdade do eleitor”.
É um voto válido com possibilidade de invalidar as eleições de
qualquer cargo eleito pelo voto popular, desde que obtenha certa maioria, com a consequente repetição da respectiva eleição apenas uma vez, no caso do primeiro turno, mas, sim, no segundo turno o voto em branco vence, não tem efeito legal.
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