A Administração Geral de Alfândegas detalhou que estas operações representaram 196 bilhões de dólares, com um aumento de 18,1 pontos nas exportações de produtos chineses e um aumento de 6,6 pontos nas importações da Rússia, Índia, África do Sul e Brasil.
Em termos bilaterais, o intercâmbio comercial avançou 26,6 por cento com a Rússia, no caso da Índia subiu 10 pontos, com o Brasil expandiu 7,3 e caiu cinco pontos com a África do Sul.
Os bens mais exportados pela China foram equipamentos eletromecânicos e comprou principalmente hidrocarbonetos, produtos agrícolas, minerais e metais de seus parceiros.
A alfândega prevê um maior crescimento no comércio do gigante asiático com essas quatro nações à medida que aprofundam e fortalecem ainda mais suas relações econômicas.
No ano passado, o volume comercial ultrapassou 490 bilhões de dólares, 39,2% a mais que em 2020.
A China sediará nos dias 23 e 24 de junho a 14ª cúpula de chefes de Estado e de governo do grupo Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.
A reunião será realizada por videoconferência sob o tema “Promovendo uma associação Brics de alta qualidade, avançando para uma nova era para o desenvolvimento mundial” e o presidente Xi Jinping a presidirá desde Beijing.
O dignitário fará um discurso amanhã durante a cerimônia de abertura do fórum e também intervirá no diálogo de alto nível sobre desenvolvimento global que acontecerá na quinta-feira.
Além dos líderes dos cinco países do Brics, também serão convidados os líderes de outras nações em desenvolvimento e mercados emergentes. A China ocupa a presidência temporária do grupo e, a caminho da nomeação dos dirigentes, realizou nas últimas semanas várias reuniões ministeriais centradas em temas como segurança, agricultura, finanças e comércio, entre outros.
O Brics é uma associação econômico-comercial entre as cinco economias emergentes mais importantes do mundo e que compartilham as características comuns de possuir grande população, vasto território e quantidade significativa de recursos naturais.
Foi fundada em 2009 para dar voz aos seus membros e promover uma nova ordem financeira internacional.
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