Essa entidade informou que o orbitador sondou o planeta vermelho 1.344 vezes durante os últimos 706 dias e obteve dados visuais de média resolução em sua superfície.
Enquanto isso, o rover percorreu dois quilômetros e quando a primavera da estrela chegar em dezembro, deve retomar seu trabalho.
A Tianwen-1 é a primeira missão do país a Marte e viajou ao espaço em julho de 2020 em meio a uma corrida que envolveu também os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos para descobrir mais mistérios daquele corpo celeste.
Desde então, ele transmitiu quase 1.400 gigabytes de dados para a Terra, e os cientistas chineses planejam compartilhar essas informações com a comunidade internacional.
O gigante asiático pretende com o Tianwen-1 detectar sinais de vida lá e determinar se é possível transformá-lo de alguma forma para abrigar a vida humana no futuro.
A chegada da missão a Marte liderou a lista das 10 principais realizações científicas da China em 2021, feita pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Esta nação tem uma sonda no lado escuro da Lua desde 2019 e também está se preparando para explorar outras estrelas habitáveis fora do sistema solar, como parte de seus projetos planejados no estágio 2030-2045.
Desta forma, propõe-se abrir uma nova era de observação astronômica com tecnologias inovadoras e ao mesmo tempo registrar uma nova conquista no campo da pesquisa.
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