De acordo com o presidente dessa entidade, Pablo Ceriani, serão três viagens semanais entre Buenos Aires e Havana, já que é uma rota muito requisitada por agências e operadoras de turismo, tanto deste país como de diversos lugares da região.
Em declarações à Prensa Latina, a ministra do Turismo de Cuba na Argentina, Janet Ayala, destacou que esta rota é muito procurada no mercado, já que a principal limitação ao crescimento da emissão de viajantes para a maior das Antilhas é a conectividade aérea.
A procura pelo destino Cuba é muito alta, principalmente durante as férias de inverno. “Nosso país tem uma grande preferência dentro do Caribe, não só por seus maravilhosos recursos naturais e suas majestosas praias, mas também pela combinação de cultura e patrimônio”, disse.
Além disso, indicou que um elemento muito destacado pelos argentinos é a segurança oferecida pela ilha, aliada à hospitalidade de seu povo.
“O reinício das operações aéreas reforça os profundos laços de amizade entre nossas nações, bem como o intercâmbio comercial. Também influencia uma melhora econômica para Cuba”, disse ela.
De acordo com Ayala, as capacidades do voo inaugural foram totalmente vendidas e um alto nível de comercialização foi relatado no cronograma previsto para as próximas semanas.
“São muitas as expectativas em relação à reabertura do nosso mercado turístico. Este mês vamos ultrapassar a emissão de viajantes para a ilha. É uma nova oportunidade para mais argentinos irem ao nosso país”, assegurou.
Antes de suspender seus voos para Cuba em 2016, a Aerolíneas realizava duas viagens diretas por semana a Havana, com um nível significativo de vendas.
A interrupção foi anunciada após o ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) cortar pela metade o apoio financeiro à empresa.
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