“Hoje vemos que a situação está se estabilizando tanto no mercado de bens de consumo, quanto em termos de componentes e matérias-primas para empresas industriais”, disse a manchete em entrevista à agência de notícias Sputnik.
Manturov, que participa da Feira Industrial Internacional Innoprom, sediada na cidade russa de Yekaterinburg de 4 a 7 de julho, lembrou que os Estados Unidos e a União Europeia intensificaram a guerra econômica desde o final de fevereiro, em especial, dificultando as importações ao proibir o transporte aéreo, marítimo e terrestre.
Nesse sentido, o ministro destacou que as medidas tomadas pelo governo russo para liberar as importações ajudaram a economia nacional a superar o primeiro choque causado pelas restrições por parte dos países ocidentais.
“Tendo em conta a evolução da situação da economia e da indústria, devemos centrar os nossos esforços no apoio ao produto nacional”, enfatizou.
Nesse sentido, Manturov assegurou que as autoridades tomarão medidas para evitar a concorrência desleal das empresas estadunidenses e do bloco comunitário do chamado velho continente.
Acrescentou ainda que o seu ministério abriu um gabinete para ajudar as empresas nacionais a encontrar parceiros para redirecionar os fluxos de exportações e importações, bem como encontrar mecanismos de financiamento para o comércio externo e soluções logísticas alternativas.
Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia em 24 de fevereiro, vários países, principalmente do Ocidente, ativaram várias baterias de sanções individuais e setoriais com a intenção de infligir o maior dano possível à economia da nação eurasiana e, assim, pressionar Moscou a interromper as hostilidades.
De acordo com o banco de dados Castellum.AI, a Rússia é agora o país mais afetado por medidas econômicas, à frente do Irã, Síria, República Popular Democrática da Coreia e Venezuela.
Desde meados de fevereiro, mais de 8.400 novas sanções restritivas foram acionadas contra ela, além das 2.695 que já estavam em vigor desde 2014.
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