A partir dessas plataformas digitais, os apelos à desobediência civil são feitos impunemente, enquanto notícias e informações são distorcidas com o objetivo de fraturar a unidade e romper a paz social.
No dia anterior, a União de Jornalistas Cubanos (UPEC) informou que seus especialistas identificaram marcadores que convocavam os cubanos à violência de rua para criar distúrbios como os ocorridos em 11 e 12 de julho de 2021 em várias províncias.
A análise detectou 8.190 usuários que geraram 27.301 interações nos últimos sete dias.
Esses internautas formam seis comunidades agrupadas em torno de contas muito ativas com atividade inorgânica nas redes, localizadas principalmente em quatro países, Estados Unidos, Venezuela, México e Colômbia, destacou a fonte.
Os operadores da Venezuela, México e Colômbia se destacam, de acordo com a localização que dão ao Twitter, mas é muito provável que uma parte não insignificante seja realmente na Espanha, onde o rótulo conseguiu ser Trending Topic.
A plataforma de comunicação Dominio Cuba também denunciou recentemente a campanha contra a ilha em aplicativos de redes sociais, diante da qual as transnacionais mantêm uma política de permissibilidade.
Nos dias 11 e 12 de julho de 2021, tumultos e vandalismos ocorreram em várias cidades cubanas, incitados do exterior, em meio a um cenário social complexo gerado pela situação econômica e sanitária do país no contexto da pandemia de Covid-19 e o reforço do bloqueio norte-americano.
Esta operação de comunicação foi denunciada pelo governo cubano, que condenou o envolvimento direto de altos funcionários estadunidenses.
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