A ASAC rejeitou o “unilateralismo absoluto” das autoridades norte-americanas, que “procura colocar o povo cubano de joelhos, mendigando alimentos e remédios no século XXI, um gesto cruel sem igual”, destacou.
A mensagem foi dirigida ao presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Fernando González, para mostrar a “solidariedade absoluta” com o Governo e o povo da ilha, agora e sempre.
Em seu comunicado, a Associação exige especificamente a eliminação de 243 medidas adicionais impostas por Washington nos últimos anos para fortalecer o bloqueio.
Com o levantamento imediato do embargo, a nação caribenha daria um salto quantitativo e qualitativo para a auto-suficiência e prosperidade para o seu povo, estimou a organização angolana.
O texto assinado pelo secretário-geral da ASAC, José Fernando Jaime, também expressa preocupação com as manifestações que têm ocorrido no país antilhano, influenciadas pela difícil situação social que atravessa em consequência do bloqueio dos EUA por mais mais de 60 anos.
Como lembra o documento, o bloqueio “cruel e profundamente desumano” tem sido sistematicamente e veementemente condenado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em repetidas resoluções desde 1992.
Jaime recordou também a sua experiência pessoal, quando nos anos 90 exerceu o cargo de segundo secretário da organização juvenil angolana JMPLA em Cuba.
Segundo disse, foi em pleno “Período Especial”, termo introduzido pelo Comandante-em-Chefe Fidel Castro para “identificar objetivamente o momento difícil daquele momento”.
Esse fato conseguiu sensibilizar o povo para enfrentar a crise “com patriotismo e determinação e Cuba venceu e convenceu o mundo”, disse o líder, que valorizou o papel da solidariedade internacional ao longo dos anos; um movimento, afirmou, em que a ASAC sempre esteve presente.
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