O ministro egípcio da Eletricidade e Energias Renováveis, Mohamed Shaker, e o diretor geral da Corporação Estatal de Energia Atômica Russa (Rosatom), Alexei Likhachev, participaram da cerimônia de início dos trabalhos, especifica o texto.
O trabalho está focado na construção do primeiro dos quatro reatores da instalação, localizado na província do noroeste, Marsa Matrouh, a cerca de 300 quilômetros do Cairo.
Shaker garantiu que a usina de El Dabaa cumprirá as medidas de segurança da Agência Internacional de Energia Atômica.
Ela pode resistir a terremotos e acidentes de avião, observou ele, acrescentando que a vida útil dos reatores pode ser estendida até 60 anos.
Este trabalho dá ao Egito a oportunidade de alcançar um novo nível industrial e tecnológico, disse Likhachev.
É um sonho dos egípcios alcançar a energia nuclear há mais de meio século, a Rosatom sente-se honrada em realizá-lo, ressaltou.
Falando ao jornal Al Ahram, Amgad El-Wakil, presidente da Autoridade de Usinas Nucleares, enfatizou que o projeto pode gerar receita líquida de US $264 bilhões em seis décadas.
A usina terá quatro reatores nucleares de água pressurizada do tipo VVER-1200, cada um com capacidade de 1.200 megawatts.
Em dezembro de 2017, o presidente egípcio, Abdel Fattah El Sisi, e o presidente russo, Vladimir Putin, assinaram um acordo nesta capital para iniciar as obras na planta a um custo de 28,75 bilhões de dólares.
A Rússia financiará 85% do total com um empréstimo de US$ 25 bilhões a ser pago em 22 anos e juros de 3%.
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