Estes grandes eventos históricos em Cuba também devolveram a esperança a muitos no mundo, disse seu presidente, Víctor Fernández, em nome da organização, por ocasião do 69º aniversário dos ataques ao quartel de Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, que marcaram o caminho em direção à Revolução Cubana.
Fernández aproveitou a mensagem para ratificar o apoio político e econômico da associação criada em 1995 para a nação antilhana e o repúdio ao bloqueio imposto pelos Estados Unidos por mais de seis décadas.
Que crime Cuba cometeu para merecer este bloqueio e sanções criminais, perguntou ele.
Segundo o presidente da CubaCoop, a ilha só pode ser acusada de tirar milhões de latino-americanos do analfabetismo através do método Yo sí puedo, de restaurar a visão a tantos outros com a Operação Milagre ou de enviar dezenas de milhares de médicos para salvar vidas em todo o mundo.
Também de produzir suas próprias vacinas para proteger seu povo da Covid-19, portanto, não merece o bloqueio e temos motivos para exigir o fim de uma política que representa o principal obstáculo ao desenvolvimento do país caribenho, advertiu ele.
Neste sentido, ele insistiu no direito exclusivo do povo cubano de decidir seu próprio futuro, sem interferência estrangeira.
Para Fernández, se é importante exigir que os Estados Unidos levantem o cerco econômico, comercial e financeiro, é igualmente importante exigir que a União Europeia (UE) pare com sua dupla conversa sobre o bloqueio.
Por um lado, ele vota na ONU a favor de resoluções que pedem o fim do bloqueio, mas por outro não age para garantir que elas sejam implementadas na prática, disse ele.
A este respeito, ele lembrou que nenhum banco francês aceita negociar com Cuba diante das pressões e sanções de Washington.
Esta situação é inaceitável, disse o presidente da associação que promove a cooperação econômica com a ilha na França, assim como o investimento estrangeiro em setores prioritários para o desenvolvimento da maior das Antilhas.
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