Miami, Nova York e Los Angeles são algumas das cidades que sediarão neste domingo as ações para exigir o fim do cerco que Washington impõe à ilha caribenha há mais de seis décadas.
Conforme informou o líder de Puentes de Amor, professor cubano-americano Carlos Lazo, a partir das 10h30 (hora local) pessoas de boa vontade se reunirão em Coral Gables, Miami, e de lá partirão de carro, bicicleta ou a pé para falar contra as famílias cubanas.
Em Los Angeles, Califórnia, a concentração será no MacArthur Park pela manhã, enquanto em Nova York às 13h (horário local) os amigos de Cuba estarão presentes no Central Park, ao lado da estátua do Herói Nacional José Marti.
Presidente Biden, cumpra suas promessas! Vamos todos levantar nossas vozes pelos nossos. Vamos construir Pontes de Amor, expressou Lazo em suas redes sociais na convocação da iniciativa que também será replicada em países como Canadá e Itália, entre outros.
No último fim de semana de cada mês, repete-se a exigência ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de suspender todas as sanções contra Cuba e eliminar o cerco unilateral imposto pelos sucessivos governos da Casa Branca, sejam eles democratas ou republicanos.
Paralelamente às caravanas, haverá um tweet com as hashtags #EliminaElBloqueo #UnblockCuba e #PuentesDeAmor.
Precisamente o movimento com esse nome faz parte da onda crescente que dentro e fora do território estadunidense clama pelo fim do bloqueio estadunidense a Cuba e que ambas as partes avancem no caminho do entendimento.
Biden prometeu reverter as políticas fracassadas de seu antecessor, Donald Trump, em relação a Cuba, mas 18 meses após sua chegada à mansão executiva quase não há sinais nesse sentido.
Em 16 de maio, o governo democrata anunciou algumas medidas sobre vistos, migração regular, viagens, remessas e ajustes nos regulamentos para transações com o setor não estatal que foram bem recebidas; no entanto, eles não tocaram a própria essência do bloqueio. As autoridades cubanas expressaram a esse respeito que é um passo limitado na direção certa, mas que os anúncios não modificam em nada o bloqueio, nem as principais medidas de asfixia econômica tomadas pelo governo Donald Trump (2017-2021).
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