A fonte especificou que dois jovens perderam a vida esta manhã após o ataque a uma casa no campo de refugiados de Jabalia, no norte daquele território.
Equipes da Defesa Civil recuperaram os corpos de oito palestinos enterrados sob os escombros de uma casa bombardeada ontem à noite na cidade de Rafah, no sul de Gaza, ao amanhecer.
Pela primeira vez desde o início das hostilidades, as milícias palestinas lançaram hoje foguetes contra Jerusalém e continuaram suas marchas em direção a outros locais de Israel em resposta à agressão.
O exército israelense estimou o número de foguetes disparados pelos grupos armados em 580, dos quais 120 caíram dentro da faixa e 200 foram interceptados pelas baterias antimísseis do sistema Iron Dome.
Por sua vez, o comando militar anunciou que atacou 140 supostos alvos da formação da Jihad Islâmica.
De acordo com a mídia local, várias cidades e vilas do enclave, como Gaza, Rafah, Khan Younis, Beit Hanoun e o campo de refugiados de Jabalia, foram atacadas pelas forças de Tel Aviv.
Salama Maarouf, chefe do Gabinete de Informação do Governo em Gaza, denunciou ontem a destruição de 650 casas, 45 delas totalmente devido a bombas israelenses.
A nova onda de violência começou na sexta-feira, quando aviões israelenses atacaram vários alvos da Jihad Islâmica.
Um comunicado do grupo confirmou que entre as vítimas está Tayseer Al-Jabari, chefe na região norte do enclave das Brigadas Al Quds, braço armado do grupo. Após a agressão, o secretário-geral dessa formação, Ziad al Nakhala, anunciou o início das hostilidades contra Israel.
O governo israelense anunciou a mobilização de até 25.000 soldados e afirmou que as operações poderiam ser estendidas por pelo menos mais uma semana.
A onda de ataques provocou inúmeras condenações de países árabes e muçulmanos, bem como apelos de vários órgãos da ONU para parar o derramamento de sangue.
Em maio de 2021, mais de 250 palestinos foram mortos em uma ofensiva semelhante contra a faixa.
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