De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o primeiro evento começará às 10h locais no Palácio San Martín e será presidido pelo chanceler Santiago Cafiero.
Na reunião, o coordenador argentino, Gustavo Martínez, apresentará um relatório sobre as atividades realizadas este ano pela presidência pro tempore dessa entidade, ocupada por este país.
Da mesma forma, os representantes dos 33 países membros da CELAC discutirão o fortalecimento institucional do único mecanismo de integração que reúne sem exclusões todos os Estados da América Latina e do Caribe, especifica o texto.
Também destaca que durante 2022 a Argentina enfatizou pilares como a recuperação social, econômica e produtiva após a pandemia do Covid-19, bem como o uso da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento e a inclusão.
Além disso, promoveu a cooperação em questões de saúde, meio ambiente e gestão de risco de desastres; cultura e educação para os povos; relações com parceiros extra-regionais; empoderamento das mulheres e questões de gênero.
No mesmo dia, às 15h, horário local, o Centro Cultural Kirchner sediará o seminário Latino-Americano e Caribenho, o futuro da integração: unidade na diversidade, no qual líderes, personalidades e lideranças da área.
O evento contará com a participação do presidente argentino, Alberto Fernández; seu colega mexicano, Andrés Manuel López Obrador; a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley; o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica e o espanhol José Luis Rodríguez Zapatero.
Também estarão presentes o chefe do Sistema de Integração Centro-Americana, Vinicio Cerezo; o secretário executivo interino da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Mario Cimoli, e o diretor da Casa Pátria Grande, Matías Capeluto, entre outros.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o seminário busca gerar um espaço de debate de alto nível sobre oportunidades e desafios presentes e futuros e o impacto do atual cenário global no modelo de desenvolvimento.
Incluirá painéis sobre diversidades e consenso, economia e política em um sistema internacional em crise e o papel das organizações multilaterais, sociedade civil e academia na integração.
O dia terminará com um diálogo entre líderes sobre o futuro da América Latina e do Caribe, liderado por Fernández.
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