No Museu do Bombeiro daquela cidade, a população vai manifestar o seu respeito e gratidão durante o dia pelo sacrifício daqueles que perderam a vida na tentativa de reprimir a deflagração causada por uma descarga elétrica num tanque de combustível na Base dos Superpetroleiros no último 5 de agosto.
A partir das 18h00, o cortejo fúnebre será transferido para o Panteão da caído pela Defesa, na necrópole de Matanzas, onde decorrerá a cerimônia de sepultamento familiar.
Como resultado de intensos esforços de busca, os especialistas cubanos conseguiram encontrar 14 grupos de restos ósseos, correspondentes ao número de pessoas desaparecidas relatadas após o incidente, mas as altas temperaturas e o tempo de exposição às chamas impossibilitaram a identificação completa desses fragmentos.
O desaparecidos na deflagração são os soldados de Matanzas Adriano Rodríguez, Fabián Naranjo e Leo Alejandro Doval, e de Mayabeque, Michel Rodríguez; o primeiro suboficial de Matanzas Deus de Nazco; o capitão de Mayabeque, Areskys Quintero, e o primeiro tenente de Havana, Andy Mitchel Ramos.
Também Luis Ángel Álvarez e Pablo Ángel López, de Matanzas; Osmany Blasco e Rolando Oviedo, de Mayabeque; além de Raciel Alonso Martínez, Luis Raúl Aguilar e Osley Marante, de Havana.
A eles se juntam o primeiro operador de caixa d’água Juan Carlos Santana Garrido, do Corpo de Bombeiros da Refinaria de Petróleo Camilo Cienfuegos, e o oficial Elier Manuel Correa Aguilar, chefe de carro de bombeiros profissional do Comando do Aeroporto de Matanzas. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, decretou dois dias de luto oficial, a partir das 6h desta quarta-feira, em homenagem às vítimas da maior catástrofe do gênero no país.
jha/evm/ls