A partir da Fototeca de Cuba, nesta capital, o criador propõe uma aproximação à história através da exposição intitulada Paterna, el Paredón de España. As mulheres são herdeiras da memória dos fuzilados pelo regime de Franco, que tem origem nas exumações nas valas comuns daquela cidade. As ações de identificação do falecido contaram com o apoio de Máñez desde 2016, a fim de representar graficamente cada momento e testemunhar os acontecimentos, detalha o perfil oficial do Conselho Nacional de Artes Plásticas na rede social Facebook.
Com curadoria da professora Maribel Acosta, a exposição evoca os acontecimentos após a queda da República Espanhola em 1939, quando Paterna, conhecida como Paredón de España, foi palco do assassinato de mais de 2.200 pessoas de 1939 a 1956, precisamente no local chamado El Terrer.
Conforme detalhado no texto, o projeto fotográfico-investigativo apresenta os fatos do holocausto, ao mesmo tempo em que reivindica tanto a história quanto os laços familiares, uma vez que envolve parentes das vítimas, que foram represálias pelo regime de Franco.
“Estou muito interessado no potencial do álbum de família e na memória vicária. São três gerações, a que viveu a repressão, a que viveu com os dentes cerrados e teve que ficar calada, e a atual que decidiu que, para seguir em frente, é preciso quebrar esse silêncio”, disse o porta-voz. fotógrafo e jornalista descreveram o processo.
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