Segundo o Palácio de Moncloa, a viagem de Sánchez visa fortalecer as relações com esses países, ao mesmo tempo em que promove o posicionamento das empresas espanholas e novas perspectivas de negócios.
A este respeito, o interesse do Executivo é claro, com uma delegação que inclui também o Ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, e um grupo de empresários da Indra, OHL, Sacyr, Navantia, Llorente e Cuenca.
Também, a Confederação Espanhola de Organizações Empresariais, a Câmara de Comércio e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).
Sánchez se encontrará com o recém-eleito presidente da Colômbia, Gustavo Petro, na Casa de Nariño, com quem está em boas condições, bem como com o chefe de Estado de Honduras, Xiomara Castro, todos eles alinhados com a esquerda.
A Espanha já tem uma forte presença na Colômbia, com investimentos de mais de 26 bilhões de euros e a participação de cerca de 800 empresas, algo que o governo espanhol tentará aprofundar com a Petro.
Madri e Bogotá também concordam com as prioridades destacadas pelo presidente colombiano na luta contra a mudança climática e a infraestrutura. Para este fim, será realizado um fórum de negócios.
Sánchez visitará o Centro de Memória, Paz e Reconciliação na Colômbia, em outro gesto de apoio ao processo de paz com os guerrilheiros do país cafeeiro.
No Equador, o próximo destino do passeio, também será organizada uma reunião de negócios, seguida de uma reunião com o Presidente Guillermo Lasso, que tem excelentes laços com a Espanha apesar de ser de cor política diferente da do inquilino do Moncloa.
Em Tegucigalpa, o líder espanhol presidirá um café da manhã com empresários e realizará uma reunião com Xiomara Castro, com o desejo de ambas as partes de aumentar os laços de cooperação e intercâmbio.
Sánchez, de acordo com fontes oficiais, aproveitará as visitas para aumentar os contatos com vistas à presidência rotativa da União Europeia (UE) da Espanha no segundo semestre de 2023.
Entre seus planos está a de sediar uma cúpula da UE com a Comunidade dos Estados da América Latina e Caribe (CELAC), a primeira desde 2015.
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