Em sua entrevista coletiva matinal do estado de Zacatecas, o presidente explicou, em resposta a uma pergunta sobre o sistema nacional de saúde, que a decisão em relação aos médicos cubanos se deve ao fato de que seu governo está empenhado em garantir que não faltem médicos e medicamentos, e embora a oposição possa não gostar, nós o faremos, acrescentou ele.
Repetiu que essa falta de profissionais de saúde é o legado deixado ao país pelos neoliberais, os frutos podres de um sistema nefasto, que não temos esses especialistas e que a culpa é da política de privatização que eles aplicaram.
Estes são legados, além de muitas outras vergonhas deixadas pelo modelo neoliberal, que ainda nos afetam, disse ele.
É compreensível, mesmo que discordemos, que aqueles que lucraram com o regime de corrupção neoliberal o defendam, mas estranhamente, há aqueles que foram prejudicados por ele e ainda assim continuam a apoiar os corruptos em uma espécie de masoquismo.
Felizmente é uma minoria porque a maioria acordou, há uma conscientização entre o povo e as pessoas não se deixam manipular pela grande mídia, disse ele, referindo-se à campanha contra a contratação de especialistas estrangeiros.
Mas o país está mudando, estamos transformando-o apesar da pandemia, da crise econômica, da inflação, de todos os fatores externos que não são gerados no México como antes sob os ex-presidentes Carlos Salinas e Ernesto Zedillo, quando a economia nacional entrou em colapso, o peso foi desvalorizado, a inflação aumentou e o país e o povo se endividaram, lembrou ele.
Agora existe uma boa política interna e as pessoas são fraternais e solidárias, mostrando sua vocação para o trabalho e o amor ao próximo.
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