Segundo o relatório do Ministério da Saúde (Minsa), desse total, 4.369 são pacientes sem sinais de alerta, 506 são casos de alarme e há 12 casos graves; além disso, foram registradas duas mortes, uma na capital e outra na província do oeste do Panamá.
As estatísticas mostram um aumento em relação aos casos relatados no ano passado, quando 2.149 pacientes foram identificados em todo o país.
A chefe nacional do Departamento de Epidemiologia de Minsa, Lourdes Moreno, disse que, além dos esforços de promoção da saúde e do trabalho da equipe de controle vetorial, o mais importante é que cada pessoa verifique seu ambiente, ou seja, casa, escola ou trabalho.
Eles devem verificar se há recipientes que possam ser usados como coletores de água e assim se tornarem locais de reprodução para o mosquito transmissor, Aedes aegypti.
Em 11 das 15 regiões do istmo, foram detectados serótipos como Devn1 e Devn2, disse ele, especialmente no Panamá metropolitano, Los Santos, Darien, Norte do Panamá, Oeste do Panamá, San Miguelito, Chiriqui, Guna Yala, Leste do Panamá, Herrera e Cocle. Moreno advertiu que existem regiões com circulação de ambos os serotipos de dengue identificados, o que poderia levar a um aumento de casos graves.
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