Depois de assistir ontem à posse do presidente João Lourenço, que foi reeleito em 24 de agosto, o líder e a delegação que o acompanha passaram um tempo em diálogo com seus compatriotas, que tratou da “resistência criativa” dos cubanos.

O termo, cunhado pelo chefe de Estado e de governo da ilha, Miguel Díaz-Canel sintetiza o espírito do povo lutador e educado, disposto a encontrar soluções para os mais diversos problemas; O intercâmbio em Luanda decorreu nesta perspectiva.

Valdés fez uma avaliação do comportamento da economia nacional, do controle bem-sucedido da pandemia do Covid-19, dos problemas energéticos, do déficit de alimentos e combustíveis, do atendimento a famílias e bairros vulneráveis e da retomada progressiva da agricultura.

Também se referiu à intensificação do bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos, bem como à guerra midiática contra a Revolução Cubana.

Ele também destacou os inúmeros sinais de solidariedade internacional, incluindo a ajuda recentemente prestada pelo México e pela Venezuela para lidar com o grande incêndio ocorrido na base de superpetroleiros em Matanzas (oeste).

Da mesma forma, evocou a continuidade do legado de Fidel Castro e da liderança histórica do general do Exército Raúl Castro, “que não está mais à frente do governo, mas continua conosco”, com a “confiança em nosso povo que vai sair deste momento difícil.”

Durante o diálogo, os membros da missão estadual apresentaram várias experiências de colaboração aqui nas áreas de saúde, educação e construção.

No âmbito da visita, a delegação prestou homenagem ao primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, na Praça da Independência desta capital, e, no cemitério do Alto de las Cruces, ao comandante Raúl Díaz-Argüelles, símbolo do internacionalismo na África, com a colocação de oferendas florais.

Na Plaza de la Independencia, Valdés foi recebido por um diretor da Fundação António Agostinho Neto, dedicada a salvaguardar e divulgar o pensamento e a obra do patriota, escritor, poeta e estadista.

O responsável transmitiu uma saudação da viúva do fundador da nação angolana, Maria Eugénia Neto.

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