Durante sua primeira apresentação no principal fórum mundial, o presidente lembrou que seu país produz apenas 0,24% dos gases poluentes, mas tem sete dos nove critérios de vulnerabilidade estabelecidos pela comunidade internacional.
Em contraste, disse ele, os países maiores agrupados no G-20 são responsáveis por 80% das emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera.
Segundo o governante, é claro hoje nesta situação que nenhum país, grande e poderoso ou muito pequeno, pode esperar salvar-se sozinho.
A luta contra a crise climática, a proteção dos direitos humanos, a geração de trabalho decente e a proteção social, acrescentou Boric, são aspirações universais, são o foco da agenda comum e das metas de desenvolvimento sustentável.
Também se referiu aos efeitos da pandemia de Covid-19 e outros fatores que desestabilizaram a economia global e ainda têm um forte impacto em muitos países do mundo.
Em outra parte de seu discurso, o presidente chileno pediu que as violações permanentes dos direitos humanos do povo palestino não fossem naturalizadas, e que as convenções e resoluções internacionais que levam ao estabelecimento de seu próprio Estado livre e soberano fossem aplicadas.
Ele também mencionou a necessidade de garantir o direito de Israel de viver em segurança dentro de suas próprias fronteiras.
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