Soma-se a isso a convocação do Movimento de Amizade e Solidariedade Mútua Venezuela-Cuba para seu XII Encontro Nacional e a intensa agenda desenvolvida pelo chanceler Carlos Faría nas Nações Unidas, no contexto da 77ª sessão da Assembleia Geral.
A chegada a Barranquilla no dia anterior de um navio venezuelano com mais de 16.000 toneladas de uréia constitui, até o momento, a expressão mais concreta da vontade de ambos os governos de avançar no compromisso mútuo de normalizar as relações interrompidas há mais de três anos.
A chegada do navio foi precedida pelo retorno na segunda-feira da empresa Monómeros ao Governo da República Bolivariana, depois de ter sido usurpada em 2019 pelo autoproclamado presidente Juan Guaidó e o fugitivo Leopoldo López, em cumplicidade com o ex-presidente Ivan Duque (2018-2022).
Vale destacar, além dos aspectos simbólicos, as reuniões como a dos chanceleres Faría e Álvaro Leyva (Colômbia) em Nova York e entre autoridades de Transporte, Comércio e Economia para coordenar e planejar ações para a abertura da fronteira próxima segunda-feira, 26 de setembro.
Soma-se a isso o Encontro Binacional de Poetas La Paz Une-nos, que terminou no último domingo e que, entre leituras de poesia e projetos conjuntos, deixou o sincero compromisso de contribuir para uma “profunda integração cultural”, conforme consta em sua Declaração Final.
A tomada de posse nesta semana dos dirigentes eleitos nas eleições de base do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) transcendeu devido a sua carga política para o presente e o futuro, e a responsabilidade dessa força política nos destinos da Revolução Bolivariana.
O próprio presidente Nicolás Maduro convocou para preparar as eleições de 2024 e 2025, ao que chamou de “a maior força telúrica”, humana e social do país: o PSUV.
Para o primeiro vice-presidente da organização política, Diosdado Cabello, o mais importante é que o Partido “deixe bem plantadas as bases para a irreversibilidade da Revolução Bolivariana”.
A convocação do XII Encontro Nacional do Movimento de Amizade e Solidariedade Mútua Venezuela-Cuba, que se realizará nesta capital de 17 a 19 de novembro, também saiu na semana que se encerra.
Com mais de 150 delegados nacionais e de outros países da região, o evento vai discutir, entre outros temas, o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto à ilha pelos Estados Unidos há mais de 60 anos, Yhonny García, seu coordenador-chefe.
Também vale destacar a intensa atividade do chanceler venezuelano na ONU, que incluiu mais de 46 intercâmbios com delegações e organismos internacionais, e a celebração do XXII Conselho Político da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América-Comércio de Povos Tratado.
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24-09-2022T06:08:27