Entre essas instituições estão o colégio Mariano Acosta, a Escuela Normal Superior Lenguas Vivas, a Especializada en Cerámica N ° 1, a Federico García Lorca, a de Educación en Artes Visuales Rogelio Yrurtia, a de Música Juan Pedro Esnaola, a Rodolfo Walsh e o Liceo 5 Pascual Guaglianone, entre outras.
Os estudantes criticam as políticas educacionais da prefeitura, a má qualidade da alimentação e o programa Atividades de aproximação com o mundo do trabalho e do ensino superior, que, ao invés de receberem orientação e preparação para o trabalho futuro, são obrigados a lavar pratos e servir comida, segundo a agência de notícias Télam.
Os jovens também denunciaram que ontem à noite a polícia da capital notificou seus pais de denúncias feitas contra eles pelas autoridades de Buenos Aires.
Por sua vez, o Coordenador de estudantes de base solicitou uma reunião com a Ministra da Educação desta cidade, Soledad Acuña, para discutir o orçamento para o setor, a abertura de mesas de diálogo e a análise do tratamento injusto durante os estágios.
Segundo o jornal Página 12, os jovens receberam e-mails ameaçadores e Acuña garantiu que vai instaurar um processo criminal contra os pais dos que participam da manifestação.
Esse comportamento foi criticado pela Frente de Todos e a chefe de Mulheres, Gênero e Diversidade, Elizabeth Gómez, condenou a decisão das autoridades da capital de dar ordens ao Judiciário e à Polícia para intimidar famílias em suas casas no meio da noite.
“Eles apelam à perseguição para governar. É muito grave. É a essência da desastrosa antipolítica de Horacio Rodríguez Larreta (chefe de governo de Buenos Aires)”, afirmou.
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