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EUA anunciam mais sanções contra a Rússia

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EUA anunciam mais sanções contra a Rússia

Washington, 30 set (Prensa Latina) O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou hoje uma nova rodada de sanções contra funcionários do governo russo, funcionários militares e suas famílias depois que Moscou assinou tratados de adesão para quatro territórios. Os departamentos do Tesouro, Comércio e Estado notificaram medidas direcionadas aos tomadores de decisão do Kremlin, apoiadores do Presidente Vladimir Putin e entidades que apoiam o complexo militar-industrial da nação eurasiática.

O Secretário de Estado americano Antony Blinken disse em uma declaração que as disposições servem como um aviso de que haverá “custos para qualquer indivíduo, entidade ou país que forneça apoio político ou econômico à Rússia”.

O Departamento do Tesouro notificou sanções contra Elvira Sakhipzadovna Nabiullina, governadora do Banco Central da Rússia e ex-conselheira de Putin, bem como mais de 100 membros da Duma (câmara baixa do parlamento) do Estado russo.

Enquanto isso, outras medidas visam os familiares dos membros do Conselho de Segurança Nacional russo, incluindo a esposa e filhos do Primeiro Ministro Mikhail Mishustin e do Ministro da Defesa Sergei Shoigu, de acordo com uma reportagem no jornal The Hill.

A agência de política externa de Washington também impôs restrições de vistos ao soldado russo Ochur-Suge Mongush, além de disposições visando centenas de militares de Moscou e oficiais militares bielorrussos.

O Departamento de Comércio adicionará 57 entidades a sua lista de sanções para restringir o acesso da Rússia a tecnologias-chave e outros materiais que alimentam a operação militar na Ucrânia que começou em 24 de fevereiro.

A administração Biden impôs inúmeras medidas severas às autoridades, instituições financeiras e aliados russos desde que o conflito começou na Europa Oriental, numa tentativa de cortar o financiamento e esmagar a economia do país liderado por Putin.

Por sua vez, comprometeu aproximadamente US$ 15,8 bilhões para Kiev e armamentos, incluindo munições para sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade.

A Casa Branca reafirmou que continuará a trabalhar com parceiros e aliados para fornecer à Ucrânia equipamentos militares letais, apesar das notícias da mídia de que menos de 30% de tais remessas chegam ao seu destino.

De acordo com Moscou, a decisão de Washington de armar a Ucrânia alimenta tensões e torna supostos aliados cúmplices em crimes de guerra.

Putin e os chefes das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk e das regiões de Zaporozhie e Kherson assinaram hoje os tratados de adesão desses territórios à Rússia, após referendos nessas áreas com amplo apoio popular.

mv/cgc/bm

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