O poder voltará aos civis o mais tardar nessa data, disse o líder a uma missão da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Ecowas), liderada pelo mediador-chefe Mahamadou Issoufou.
Traoré liderou uma revolta militar em 30 de setembro e derrubou a junta militar que governava o território.
Após reunir-se com o chefe do órgão militar no poder, o ex-presidente Issoufou disse em nome da Ecowas que a organização está comprometida com o povo burquinense para fazer da transição política em curso um sucesso.
Continuaremos a acompanhar a população nesta provação tão difícil que está passando, enfatizou o representante da organização regional, que também disse que informaria à liderança da Cedeao e de seus países membros os resultados de seu encontro com Traoré em Ouagadougou.
O golpe de Estado de 30 de setembro foi o segundo deste ano, após outro em janeiro liderado pelo ex-presidente deposto do governo de transição, o Tenente-Coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, que recentemente fugiu do país e se refugiou no Togo.
Funcionários uniformizados citaram a crescente insegurança no território da África Ocidental devido à proliferação de grupos extremistas armados, que operam desde 2015, como os motivos de ambas as agressões.
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