Segundo o chefe de Estado cubano, Miguel Díaz-Canel, “ainda há muito a ser feito para que a vida volte ao normal em Pinar del Río e parte de Artemisa, mas a recuperação é imparável e tudo terá que ficar melhor”.
Durante uma reunião, realizada no dia anterior, para avaliação da situação nos territórios atingidos no oeste pelo furacão, o presidente indicou que a atenção às pessoas, famílias e comunidades deve prevalecer no centro de todas as ações, destacou a Presidência da Cuba em seu site.
Ele também destacou a importância do contato direto entre os quadros e lideranças locais com a população e pediu que se agilize a distribuição de recursos para as vítimas.
Díaz-Canel sublinhou a necessidade de manter e aumentar os pontos de venda de alimentos, com a incorporação de centros de trabalho com cozinha.
Ele também pediu que o trabalho de poda de árvores e saneamento continue em todas as províncias, já que a temporada de furacões ainda não terminou (até 30 de novembro).
Por outro lado, a ministra do Comércio Interno Betsy Díaz anunciou no programa de televisão Mesa Redonda que os territórios atingidos pelo furacão receberão módulos de alimentação para todos os consumidores a partir de 6 de outubro.
Ian atravessou a província de Pinar del Río, do sul, com categoria três na escala Saffir-Simpson (de cinco), e causou graves danos em vários municípios, e nas vizinhas Artemisa, Havana, Mayabeque e o município especial Isla de la Juventud.
Pinar del Río, a província mais atingida, conta até o momento com 63.133 casas afetadas, 7.107 deslizamentos de terra no total, enquanto 15,6% do serviço de eletricidade foi restabelecido.
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