Um comunicado de imprensa da TAAG enviado ao Jornal de Angola confirmou a falta de entendimento entre o sindicato (SPLA) e a direção da companhia aérea, que reagendou voos domésticos e internacionais para minimizar os efeitos da greve.
Em princípio, o protesto durará até 16 de outubro, o SPLA anunciou à mídia do país.
Para garantir a continuidade das operações, a TAAG arrendará serviços, realocará passageiros para outras companhias aéreas e facilitará mudanças nas datas de viagem, sem penalidades para os clientes afetados pelo fechamento, disse.
De acordo com a fonte, o plano de contingência protegerá as rotas mais movimentadas e a lista de rotas remarcadas permanecerá disponível no site da empresa, embora os usuários também possam receber informações através do call center e da rede de vendas.
A administração da TAAG aprecia a compreensão dos passageiros e continua a fazer todos os esforços para chegar a um acordo com o SPLA, diz a declaração institucional.
Ao mesmo tempo, a empresa está trabalhando ativamente para minimizar o impacto da greve e garantir voos de compensação, acrescenta o texto.
As exigências do sindicato giram em torno da remuneração e benefícios dos pilotos; no entanto, “no atual contexto financeiro da TAAG, não é possível proceder com aumentos salariais na escala solicitada sem gerar um impacto negativo sobre a sobrevivência da empresa”, argumenta a entidade.
rgh/mjm/bm