Um dia que a cada ano tem como objetivo conscientizar sobre a necessidade de cooperação internacional para conservar essas espécies, voadoras e não voadoras, aquáticas ou terrestres, que ano após ano no início da primavera e outono, migram para outras regiões do planeta onde atender às suas necessidades alimentares.
Dadas as características destas valiosas aves e a sua importância vital no ambiente, são-lhes dedicados dois dias do ano, o segundo sábado de maio e outubro, coincidindo com as duas grandes migrações de aves do mundo.
Em 2018, as Nações Unidas decidiram que ambas as comemorações teriam uma única campanha anual e adotaram o nome de Dia Mundial das Aves Migratórias com o objetivo de incentivar toda a população mundial a divulgar uma campanha de apoio.
Iniciativa que inclui o uso das redes sociais para fazer upload de vídeos, fotos ou fazer um comentário sobre a importância de cuidar e proteger as aves e promove as hashtags #DíaMundialdelasAvesMigratorias, #WorldMigratoryBirdDay, #WMBD2022, entre outras.
Um estudo da ONU, reproduzido pela Secretaria da Convenção sobre Espécies Migratórias de Animais Silvestres, em vigor desde 1983, indica que atualmente mais de 80% da população mundial vive sob um “céu iluminado”, e o número se aproxima de 99% em Europa e América do Norte.
Devemos aumentar a conscientização sobre o problema da poluição luminosa e seus impactos negativos sobre as aves migratórias, explicou Amy Fraenkel, secretária executiva da mencionada Convenção.
A luz artificial está aumentando em todo o mundo a uma taxa de 2% ao ano, um fenômeno que prejudica severamente as aves migratórias, desorientando-as quando voam à noite e fazendo com que colidam com edifícios, além de perturbar seus relógios internos ou interferir em sua capacidade de migrar longas distâncias. Entre as medidas que podem ser tomadas nesse sentido estão a diminuição das luzes nos edifícios pelo menos durante os picos mais altos de migrações em maio e outubro.
ro/smp/ans
PL-7
2022-10-08T00:25:17
