Após sua chegada a Moscou, o ministro angolano das Telecomunicações, Tecnologias da Informação e Comunicação Social, Mário Augusto Oliveira, disse à imprensa que todas as condições técnicas estão reunidas para o lançamento, de acordo com o Jornal de Angola.
Segundo a fonte, ele se juntará ao resto da delegação nacional, que já chegou à cidade de Baikonur, Cazaquistão, para participar do importante evento.
Com a entrada em funcionamento do dispositivo, Angola espera melhorar e expandir as telecomunicações, o que contribuirá para a modernização administrativa do Estado e a promoção de vários serviços em telemedicina, educação, indústria e agricultura, disse Oliveira.
Também destacou a cooperação da Rússia no desenvolvimento do programa espacial angolano em termos de treinamento de profissionais.
Temos treinado e certificado jovens que estão em condições de manter a operação do satélite, com a cooperação russa, uma vez em órbita, observou ele.
O projeto orbital, explicou ele, não é um evento isolado, é parte de um programa de filiais, que também inclui a rede nacional de fibra ótica e a conexão submarina de tecnologia similar.
Segundo o oficial, o satélite poderá cobrir toda a África e uma parte significativa da Europa, com a novidade de incluir a banda K-A, que não estava prevista no empreendimento inicial AngoSat-1.
A Rússia e Angola assinaram um contrato em 2009 para construir o AngoSat-1, que foi lançado em dezembro de 2017, mas uma vez em órbita ele parou de transmitir sinais e foi anulado.
Em abril de 2018, as partes decidiram substituí-lo e iniciar o processo de construção do AngoSat-2.
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